Dando continuidade às ações voltadas à prevenção de saúde, neste mês de maio, a Diretoria de Saúde do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) destaca a campanha do Maio Roxo. A inciativa, que todos os meses aborda um tema relacionado à saúde, também faz parte do Programa Justiça Humanizada promovido.

A campanha voltada para a conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa. Essas condições crônicas afetam o trato gastrointestinal e têm impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. A campanha tem como principal objetivo informar a população, reduzir o preconceito e incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

As DIIs são caracterizadas por um processo inflamatório crônico que acomete diferentes partes do sistema digestivo, causando sintomas como dor abdominal, diarreia persistente (muitas vezes com sangue), perda de peso, fadiga e febre. Ainda que a causa exata não seja totalmente conhecida, sabe-se que há uma interação entre fatores genéticos, imunológicos e ambientais no desenvolvimento dessas doenças. O diagnóstico é clínico, com apoio de exames laboratoriais, endoscópicos e de imagem.

Apesar de não terem cura, as Doenças Inflamatórias Intestinais podem ser controladas com tratamento medicamentoso, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgias. O tratamento visa reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e evitar complicações. Nos últimos anos, houve grandes avanços no uso de medicamentos biológicos, que proporcionaram melhor controle da doença e maior qualidade de vida para os pacientes.

Um dos grandes desafios enfrentados por quem convive com DIIs é o estigma social. Muitos pacientes se sentem constrangidos ao falar sobre seus sintomas, o que pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento. A campanha Maio Lilás busca justamente romper esse tabu, promover empatia e incentivar uma rede de apoio sólida, formada por familiares, amigos, profissionais de saúde e sociedade em geral, para que, através da divulgação de informações corretas e da escuta ativa dos pacientes, seja possível reduzir preconceitos, agilizar diagnósticos e melhorar o acompanhamento clínico.

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Texto: Diretoria de Saúde |TJPE