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O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realizou mais uma edição do Círculo de Construção de Paz, no Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife. A atividade integra o Programa Restaurar, iniciativa alinhada à Política Nacional de Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que busca promover acolhimento, autocuidado e fortalecimento de vínculos entre servidores e comunidade.
O encontro foi conduzido pela gerente de Programas Especiais do Nupemec e facilitadora de Justiça Restaurativa, Cleide Farias, que destacou a importância do espaço. “A grande importância desse projeto é acolher o servidor, possibilitar um momento de reflexão, de autocuidado, de poder falar, exprimir sentimentos, dúvidas e angústias e ser acolhido. Esse círculo é aberto a todos os servidores, mas hoje foi voltado também para acadêmicos, que tiveram a oportunidade de vivenciar a prática”, explicou.
Entre os participantes, a servidora Adriana Dantas, que atua há 18 anos no TJPE e desde 2015 é gestora do Cejusc Recife, ressaltou o impacto da atividade. “É um cuidar de quem cuida, porque lidamos diariamente com relações familiares e conflitos que podem nos afetar. Sempre participei nesse intuito de cuidar de mim”, contou.
A experiência também foi enriquecedora para estudantes da Faculdade Nova Roma. O universitário Carlos Costa, do 5º período de Direito, avaliou a vivência como uma oportunidade prática. “É super interessante, principalmente para a gente sair da sala de aula e já se sentir pertencente ao sistema, entendendo na prática como funciona”, disse.
Sua colega de curso, Susgley Ferreira, destacou a permissão do Tribunal para receber os acadêmicos. “O TJPE abrir as portas e nos permitir aprender, conviver e ampliar o conhecimento é maravilhoso. Estarei sempre disposta a vir”, afirmou.
Os Círculos de Construção de Paz são promovidos mensalmente pelo Nupemec, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano. De caráter voluntário, a iniciativa fortalece o compromisso do TJPE com a Justiça Restaurativa, em consonância com a Resolução CNJ nº 225/2016, e reafirma o papel do Nupemec como protagonista na difusão dessa política pública no Estado.
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Texto: Ana Gicelly Nascimento | Ascom TJPE
Fotos: Leandro Lima | Ascom TJPE