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Corregedor-geral de Pernambuco participa do 95º Encoge em Brasília

Corregedor pernambucano e seu juiz assessor em frente ao banner do Encoge 2025O corregedor-geral da Justiça de Pernambuco, desembargador Francisco Bandeira de Mello, participou da abertura do 95º Encontro Nacional de Corregedoras e Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Encoge) e do 7º Fórum Fundiário Nacional. A solenidade ocorreu na noite desta quarta-feira (28/5), em Brasília, e o evento segue até sexta-feira (30/5) com foco no tema: “O Papel das Corregedorias para a União do Poder Judiciário Brasileiro”.

A cerimônia de abertura foi conduzida pelo presidente do Colégio de Corregedoras e Corregedores-Gerais de Justiça (CCOGE) e corregedor-geral da Justiça de Rondônia, desembargador Gilberto Barbosa. Além disso, contou com a conferência magna do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques. Durante a noite, também foram entregues as medalhas de honra ao mérito “Desembargador Décio Erpen” aos(às) novos(as) corregedores(as) e homenageados(as).

A grade de programação do encontro inclui palestras, oficinas, painéis e debates voltados ao fortalecimento da atuação das corregedorias em todo o país. Entre os temas em pauta estão litigância abusiva, uso da inteligência artificial nas atividades das corregedorias, e ainda apresentação da certificação Nós por Elas.Juiz assessor especial da CGJ-PE no painel no qual foi mediador

O assessor especial da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ-PE), juiz Luiz Carlos de Figueiredo, também participou do evento. O magistrado mediou, nesta quinta-feira (29/5), a oficina “Corregedorias, inovação e uso de inteligência artificial e Corregedorias e atuação no primeiro grau - projetos especiais”, que abordou o uso de IA no diagnóstico de unidades judiciais, o Projeto “BI PJBA e Unidades Judiciais” e a resistência à inovação com a experiência da CPE1G como estudo de caso TJRO.

Durante o encontro, foi realizada uma reunião do CCOGE, com pautas voltadas ao fortalecimento institucional do colegiado. Na ocasião, foi apresentada a prestação de contas parcial, permitindo uma análise transparente da gestão e das iniciativas implementadas pelas corregedorias em todo o país. Também foram discutidas e aprovadas alterações no Estatuto, adequando-o às novas demandas e desafios. Ainda na reunião, os(as) participantes elaboraram e aprovaram a Carta de Brasília.

O último dia será dedicado ao 7º Fórum Fundiário Nacional, com painéis sobre arguição de descumprimento de preceito fundamental e governança dos sistemas de gestão territorial, regularização fundiária e suas implicações para o mercado de crédito de carbono, atuação dos Tribunais de Contas no monitoramento da política pública de governança fundiária, além do uso de tecnologia no processo de regularização, com destaque para a experiência do Programa Regularizar com a CERURBJus.

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Texto: Aryagne Lopes | Ascom CGJ-PE

Fotos: Cortesia