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Mutirão de Combate à Violência Doméstica agiliza processos em Arcoverde


 

Entre os dias 01 e 05 de setembro de 2025, foi realizado, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Arcoverde, o Mutirão de Combate à Violência Doméstica contra a Mulher, iniciativa voltada ao enfrentamento de uma das mais graves problemáticas sociais e jurídicas da atualidade.

O planejamento da ação contou com a prévia autorização da Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ-PE), em razão do elevado número de processos relacionados à violência doméstica na unidade, que já apresentava pauta regular projetada para fevereiro de 2026.

Foram designadas 73 audiências de instrução e julgamento. Deste total, 65 foram efetivamente realizadas. O resultado reflete uma efetividade de 89% no cumprimento da pauta, índice que demonstra o êxito da mobilização e o comprometimento dos atores envolvidos. O mutirão foi conduzido pela Juíza Luciana Dambroski Cavalcanti, que presidiu as audiências nos dias 03 e 04 de setembro, e pelo Juiz Rodrigo Alves, responsável pelas sessões de 01, 02 e 05 de setembro. 

A juíza Luciana Dambroski destacou que, graças ao mutirão muitos processos puderam ser arquivados e a equipe pôde focar em casos realmente de maior complexidade. "O resultado da iniciativa reafirma o compromisso do Poder Judiciário de Pernambuco com a celeridade processual, a prevenção da prescrição de crimes e, sobretudo, a proteção das mulheres em situação de violência doméstica, cumprindo a Meta 8 do CNJ e reforçando a necessidade de resposta estatal firme e tempestiva", afirmou.

O juiz Rodrigo Alves ressaltou a fundamental colaboração do Ministério Público de Pernambuco e da Defensoria Pública de Pernambuco, que aderiram de forma integral à iniciativa, assegurando a ampla participação das partes e a efetividade da prestação jurisdicional. "Iniciativas como esta demonstram que a união de esforços institucionais é capaz de produzir resultados concretos no combate à violência, promovendo justiça, segurança e dignidade às vítimas", concluiu o magistrado.


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Texto: Redação | Ascom TJPE
Imagem: iStock